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Frédyson de Carvalho Flexa, membro da Primeira Igreja Batista em Castanhal – PA; presidente da  Juventude Batista do Pará; conselheiro Regional da Juventude Batista Brasileira na Região Norte.

“(…) Pois lhe deste autoridade sobre toda a humanidade, para que conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer”

(Jo 17.2-4)

O texto base desta devocional é extraído da famosa oração sacerdotal de Jesus. Destaco pelo menos duas lições importantes que servirão de fundação para este texto: 1) O Senhor Jesus foi e é a maior autoridade que já pisou nesta terra; e 2) A sua autoridade consistia em obedecer a Deus, fazer Sua vontade e, consequentemente, glorificá-Lo.

Jesus foi obediente ao Pai e à Sua Palavra até o fim! Assim sendo, Ele não é somente a razão, mas é também o parâmetro para nos relacionarmos adequadamente com todas as autoridades.

Primeiro, a autoridade do próprio Deus. Em João 6.38, Jesus evidencia que Seu propósito é fazer a vontade do Pai, ensinando-nos que a nossa relação com a autoridade de Deus deve ser verdadeira, irrestrita e inquestionável.

Segundo, na família, temos relação com a autoridade dos pais desde a infância. Jesus, apesar de ser o Deus encarnado e fruto da obra do Espírito Santo, nasceu de uma mulher, casada e, portanto, tinha uma família humana. Lucas 2.51b nos mostra o quanto Jesus foi fiel aos mandamentos, respeitando e honrando a autoridade paternal, conforme prescreve a Palavra em Êxodo 20.12.

Em terceiro lugar, curiosamente, usarei o texto de Mateus 3.13-17, e o correlato de João 1.29-34, para tratar de nossa relação com as autoridades eclesiásticas. Neste episódio, Jesus reconheceu a autoridade de João Batista em batizá-lo, a qual foi conferida por Deus e para que se cumprisse a profecia (João 1.33). Com a convicção de que o Senhor conferiu autoridade aos nossos líderes na Igreja, devemos cumprir fielmente os preceitos de Hebreus 3.17.

Por fim (sem adentrar em discussões inúteis e desnecessárias), o Senhor Jesus também nos ensina como nos relacionarmos com as autoridades civis. Questionado pelos fariseus acerca dos impostos, Jesus foi enfático: “(…) dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21). Aqui, há o reconhecimento da autoridade governamental e incentivo à obediência das leis, mas, sobretudo, há o reconhecimento da soberania de Deus, realçando o texto de Romanos 13.1-2. Ou seja, meus irmãos, é por causa do SENHOR que nos sujeitamos a toda instituição humana (I Pedro 2.13).

Em síntese, somente com Deus devemos nos relacionar por inteiro e sem reservas. Com e em Jesus, aprendemos que nossa relação com as autoridades humanas está condicionada à vontade do Pai, para que em tudo Seu nome seja glorificado. Homens e mulheres são falhos, por isso, encerro fazendo da recomendação de Paulo a Timóteo (I Timóteo 2.1-4) a mesma para todos nós: “façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens”.

Deus nos abençoe!

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