Tudo o que somos e o que temos pertence ao Senhor. Somos do Senhor por direito de criação e por direito de redenção. Somos feitura Sua, obra de arte, poema, criados em Cristo Jesus para as boas obras, nas quais devemos andar sempre, segundo lemos em Efésios 2.10. A nossa glória, portanto, está nAquele que nos criou e nos redimiu em Cristo Jesus (João 1.3; Colossenses 1.13-16). Seja a benção de ser pai ou mãe; receber um presente muito valioso; comprar imóveis, carros; auferir um título acadêmico ou qualquer outro; a performance dos nossos filhos; o reconhecimento no que fazemos ou qualquer outra coisa, a glória é sempre do Senhor. Somos apenas coadjuvantes. Paulo testemunhou: “Longe de mim orgulhar-me ou gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo ela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gl 6.14). Toda a glória do velho apóstolo estava na cruz, no sacrifício de Cristo. Por que razão? Porque para ele a obra da cruz era vital, central, insubstituível e completa. Para ele, o viver era Cristo e o morrer, lucro (Fp 1.21).
Eugene Peterson na sua tradução livre de Gálatas 6.14, diz: “Quanto a mim, não vou me orgulhar de nada a não ser da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. Por causa daquela cruz, fui crucificado aos olhos do mundo, libertado da atmosfera sufocante da necessidade de agradar os outros e me encaixar nos padrões mesquinhos ditados por eles”. A proposta do apóstolo é viver para Cristo e não para agradar os outros, para fazer média com as pessoas e colher os frutos da promoção ou glória pessoal. Nada deve nos impressionar, tomar o nosso coração e a nossa mente mais do que a cruz, a obra redentora de PETERSON, Eugene. A Mensagem. Bíblia em linguagem contemporânea. São Paulo: Editora Vida. 1ª. edição, 2011, p. 1662. Cristo, a Sua morte e a Sua ressurreição por nós. Diante dos apelos do mundo e da religião, do desejo ser relevante aos olhos humanos, devemos dizer como Paulo, “Já estou crucificado com Cristo e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Isso significa não viver na dependência da glória deste mundo, mas viver na dependência de Cristo e me satisfazer nEle. Um servo do passado, citado por Tozer, orou: “Rogo-te que purifiques os intentos do meu coração com a indizível dádiva da Tua Graça, a fim de que te possa amar de modo perfeito e louvar-Te de um modo que seja digno”. A nossa glória, portanto, está no Senhor e na Sua obra perfeita por nós na cruz e na ressurreição. Aprecio muito a adoração paulina: “Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Pois, quem conheceu a mente do Senhor? Quem se tornou o seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu alguma coisa, para que lhe seja recompensado? Porque todas as coisas são dele, por ele e para ele. A Ele seja a glória eternamente! Amém” (Rm 11.33-36). Aqui está a nossa glória e o nosso contentamento. Que O sirvamos com essa motivação!
O jornal Batista
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