Confesso que nunca senti tanta opressão do inimigo como nos dias de hoje. Não adianta ignorarmos nossa atual situação e achar que tudo está bem, porque não está. A profunda crise econômica e, principalmente, a moral do nosso país ganham dimensões gigantescas. Todos lutam pelos seus direitos, mas se esquecem dos deveres. Tudo é permitido, e a minha individualidade deve ser respeitada, pois, afinal, sou livre. Os malabarismos para fugir da punição, os artifícios que a própria lei permite, fazem da nossa Nação uma terra de ninguém. Este sentimento contamina toda a população, e a faz agir sem respeito às leis e sem nenhum temor ao corretivo. Mais do que nunca, precisamos orar pelo nosso país. Orar pela Igreja. O poder de influência do mundo se infiltra com muita facilidade na Igreja. Ela está inserida no contexto mundano, não temos como negar. Mas, o problema é como reagimos às suas influências. Jesus nos deixa claro: “Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno” (João 17.15).
Quando Jesus ora para que sejamos guardados do Maligno, é porque o inimigo atua nesse mundo e invade a Igreja com os seus costumes e filosofias para denegri-la. O mundo entra aos poucos na Igreja e os pecados, que antes eram combatidos, já não são mais tratados. Isso acontece em nome de uma modernidade de vida, que não suporta a santidade e os costumes diferenciados que honram o nome de Deus. Bebidas, vícios, festas, reuniões maledicentes são aceitos, em conformidade com o mundo, fazem desaparecer por completo a diferença que o impacta. Confesso que, muitas vezes, me vejo impotente ao combater o pecado, seja de púlpito ou pessoalmente. O pecado já se impregnou na vida de alguns, que o aceitam, contextualizando-o e fazendo com que aquilo que era condenado não seja mais. O temor está desaparecendo e a justificativa para uma vida de pecados é alimentada. Para justificar seus pecados, muitos correm ao encontro de outros, visando uma aprovação à sua vida. Infelizmente, eles encontram ouvidos para depositar suas sujeiras. Os maledicentes são tão nocivos à vida da Igreja quanto aqueles que os ouvem, se calam e não confrontam. Jesus disse que o mundo jaz no Maligno, mas a Sua Igreja não. Ela deve ser vista e guardada sem mácula para aquele grande dia. Nós somos os guardiões da Igreja de Cristo. Senhor! Está difícil! Por favor, nos capacite para o pior que está por vir
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