Palavra de Deus nos fala em Deuteronômio 22.5 “A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor, teu Deus”. Escolher que roupa usar pode parecer tão simples, mas não em nossos dias. Hoje temos percebido, se estivermos atentos, como o guarda-roupa masculino tem passado por uma feminilização e o feminino por uma masculinização. Um dia estava no aeroporto em Guarulhos, quando percebi que nas telas disponíveis frente aos assentos, constantemente surgiam dicas de modas, nesse momentoapareceu a dica de cachecol colorido para os homens, aparentemente nada de mais,quando seguidamente apareceu a dica de terno para mulheres, percebi então que algo estava errado, já que o cachecol colorido é de uso comum às mulheres, e o terno aos homens. Pode até parecer exagero, mas se pararmos para observar veremos como as roupas masculinas estão ficando cada vez mais justas, coloridas, o rosa tem estado presente, cor esta que desde o enxoval para bebê era tida como cor para meninas, da mesma forma as flores, que têm ganhado espaço; até peça íntima masculina feita em renda já está sendo vendida. Tudo feito de forma tão sutil que, muitas vezes, nem nos damos conta. Um exemplo disso pode ser percebido na abertura da Olimpíada Rio 2016. A

delegação do Brasil entrou vestida da seguinte forma: os homens utilizando echarpe estampado (faixa de tecido em volta do pescoço), peça esta de uso costumeiro das mulheres; do outro lado as mulheres vestidas de terno e chapéu. Essas roupas foram feitas pela mesma empresa que lançou este ano uma propaganda polêmica no Dia dos Namorados incentivando os homens se vestirem como mulheres e as mulheres  como homens. No final da propaganda aparecia a frase “Misture, use, experimente”, com a fala “12 de junho: Dia dos Misturados”. Antes ainda dessa data, no mês de maio, um site famoso de pesquisa colocou em homenagem às mães a imagem de um sapato feminino azul-marinho, modelo mocassim (modelo este com pouca diferença do modelo masculino) e ao lado um sapatinho de bebê. Não teria um modelo de sapato que melhor representasse a mulher? Ultimamente, no Rio de Janeiro, após um protesto em uma escola em que os meninos se vestiram de saia como reivindicação à liberdade de se vestirem como quisessem, a escola permitiu que a saia passasse então a ser usada como uniforme também para os meninos. Um absurdo, não é? Mas o mais absurdo é que provavelmente essa ideia se espalhe por todo o Brasil e podemos ainda ver os homens vestidos como mulheres. Não foi assim com as mulheres com o uso da calça comprida? Essa peça que antigamente era de uso exclusivo dos homens foi inserida no guarda-roupas feminino pela estilista francesa Coco Chanel, que muito colaborou com o movimento feminista. O uso da calça por mulheres, com certeza foi um escândalo na época, mas com o passar do tempo foi sendo aceita e hoje é raro não vermos uma mulher que não a use. A calça feminina modela o corpo da mulher, ficando possível perceber as curvas do corpo, o que muitas vezes levam os homens a pecar. Se Deus não se importasse com isso não teria orientado Paulo a escrever em I Timóteo 2.9  que a mulher se vestisse com traje decente. A Palavra de Deus não nos dá um modelo para nos vestirmos, até porque cada cultura tem sua maneira, mas, ainda assim, cada cultura tem roupas que diferenciam os homens das mulheres e essa diferença tem sido diminuída a cada dia sem que percebamos. Que o Senhor nos dê sabedoria para nos vestirmos de forma a lhe sermos agradável.
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